domingo, 15 de janeiro de 2012

Sobre Lea Leandro ( crônica de Alma Welt)

Quando eu vivi na cidade de São Paulo, entre 1995 e 2004, num momento de solidão e carência, conheci e me apaixonei por um jovem e lindo travesti e depois transsexual, com quem vivi um ano e meio. Foi uma das experiências mais dolorosas da minha vida. Entretanto me lembro dele/a com carinho, porque realmente o amei. Ela se chamava Lea Leandro, e só lamento ela (ou ele) não ter assumido a sua bissexualidade, como eu a minha, e ter querido tanto ser mulher, a ponto de mutilar-se. Eu me pergunto, como um ser que teve o privilégio de ser um hermafrodita ou quase, a meu ver o ser humano perfeito de Deus, pôde optar, assim, por um só lado, uma só natureza. Eu não o faria... (Alma Welt)

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