domingo, 15 de janeiro de 2012

Dos que são olhados pela fresta ( crônica de Alma Welt)

Sendo um ser de família e tendo escrito mais de dois mil sonetos, às vezes me dou conta da minha grande solidão e mesmo marginalidade como poeta. Não pertenci a nenhum grupo ou movimento; não fui reconhecida pela cultura oficial, ou pela mídia; permaneço no limbo dos artistas insólitos, que simplesmente não se encaixam. Sou talvez daqueles que são olhados pela fresta e que não se contam para os amigos. Mas por isso mesmo tenho consciência de estar falando por muitos... pela solidão das pessoas, pela grande beleza oculta das pessoas comuns... (Alma Welt)

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