sábado, 28 de janeiro de 2012

Pôr- do-sol em Veneza ( mini-crônica de Alma Welt)

Uma vez, em Veneza, admirando o sol se pôr sobre a Laguna, eu senti a nostalgia dos séculos, de todos os séculos, com ênfase naquele de Ticiano e Tintoretto... Logo me lembrei que me sinto assim também na minha varanda, mirando os poentes do meu Pampa sobre o horizonte da coxilha infinita, que me fazem passar por aqueles sangrentos e gloriosos, dos Farrapos. Então me ocorreu que o Sol é a prova de um Eterno Retorno, que todo poente é um Passado e que talvez o Futuro seja uma ilusão. Essa idéia me pareceu consoladora, tanto mais com a Aurora como o nosso brilhante futuro desconhecido... (Alma Welt)

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