Este espaço é destinado às crônicas curtas da grande poetisa Alma Welt, para destacá-las para os leitores que gostam de concisão, visto que muitos dos seus contos são crônicas longas, pois sendo escritora fundamentalmente confessional, quase tudo o que escreveu foi baseado em fatos vividos por ela.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Onde a vista vai com o vento (crônica relâmpago de Alma Welt)
"Onde começa a Pampa, senhor? Começa onde a vista se comprazer de ir com o vento, e voltar só muito tempo depois. Pampa é uma viagem da alma..." (Alma Welt)
Sou Lucia Welt, e sou a irmã mais velha da grande poetisa lírica Alma Welt, falecida em 20/01/2007 em nossa Estância Santa Gertrudes, no Pampa gaúcho, num sábado. Também sou escritora e poetisa, mas estou empenhada em divulgar a obra magistral de minha irmã precocemente falecida. Sua morte foi tida como suicídio mas restam dúvidas quanto à possibilidade de um misterioso assassinato, o que certamente não chega a ser consolo para nós, sua família. Alma com apenas 35 anos deixou imensa obra em prosa e poesia. Grande sonetista, deixou mais de 4.000 sonetos primorosos. Sua última obra foi a série "Sonetos Pampianos da Alma,dos quais já encontrei cerca de 1.001 escritos entre Dezembro de 2004 e Janeiro de 2007. Seu último soneto entitulado "A Carruagem", foi escrito em 19/01/2007 na véspera de sua morte e tem um tom de despedida que comoveu centenas de leitores na página que ela mantinha no portal literário Recanto das Letras, de onde ela foi expulsa postumamente, em meio a um imenso e glorioso escândalo por suspeita de que ela era um heterônimo de alguém e portanto não podia morrer (!!!)
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