"Um manhã, quando eu era guria, vagando como de costume pela coxilha não muito longe do casarão, vi ao longe um cavalo selado, de cabeça baixa sem o seu cavaleiro. Intrigada, andei até lá e deparei com o corpo caído de um gaúcho . Ele estava morto, ostentando uma ferida no peito. Fiquei uns minutos ali, mais curiosa que perplexa, e então voltei ao casarão para avisar meu pai. De noite percebi minha mãe, a Açoriana, andando no corredor e abrindo levemente a porta do meu quarto para me observar. Eu estava insone, mas não, eu não tinha medo, mas uma curiosidade imensa de desvendar aquele enredo, assistindo àquele duelo e seus desdobramentos em minha mente..." ( Alma Welt)
quinta-feira, 18 de junho de 2015
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